A morte do jogador de futebol Henrique Lopes Ferreira, conhecido como Marreta, 23 anos, na segunda-feira (08/01) ainda é sentida pelos familiares no bairro de Fazenda Grande II, região de Cajazeiras. Além da enfrentar o assassinato por conta de um cachorro, os irmãos ainda aguardam a liberação do corpo para o funeral.
O jovem estava andando de moto e teria conseguido desviar, por pouco, de atropelar um cachorro. Mesmo sem que o animal estivesse ferido, o tutor se irritou e, durante a discussão, sacou uma arma e atirou contra o motociclista.
Até a tarde desta terça-feira (9/1), o corpo seguia no Instituto Médico Legal (IML). “As informações que estamos recebendo são todas da imprensa, porque ninguém disse nada de concreto direto pra gente aqui”, conta Paula, prima de Henrique.
O dinheiro para as despesas funerárias já foi levantado pela família por meio de uma vaquinha. A preocupação agora é com a mãe do jovem, que sobrevivia com ajuda da renda do filho.
“A gente está totalmente destruido, esperando justiça, querendo saber as causas. Se é que existem causas, porque pra mim a vida é o bem maior e não tem nenhuma justificativa para um crime desses”, conta a prima.
O Informe Baiano entrou em contato com a Polícia Civil, mas o órgãos disse que as investigações ainda estão em fase inicial. Testemunhas dizem que o atirador é um policial aposentado.
“Estamos aqui no aguardo fielmente da justiça, de que o caso vai ser solucionado e o culpado preso”, pontua.