Patrícia Neves Jackes Aires, de 39 anos, delegada encontrada morta neste domingo (11), dentro do próprio carro, às margens da BR-324, nas proximidades do município de São Sebastião do Passé, era mãe, atuava no enfrentamento às violências de gênero e trabalhava como plantonista.
O suspeito do crime é o marido dela, identificado como Tancredo Neves Feliciano de Arruda, que teria inventado um sequestro para despistar os policiais. Ele foi preso pela Polícia Civil.
Patrícia era bacharel em Direito e especialista em Direito Penal e Processo Penal. Em 2016, ela tomou posse, sendo designada, em seguida, para a Delegacia Territorial de Barra, que fica no oeste da Bahia. Antes de ser lotada em Santo Antônio de Jesus, onde era plantonista, ela trabalhou em Maragogipe e em São Felipe.
Patrícia também era graduada em Licenciatura Plena em Letras e, por 12 anos, atuou como professora de Português e de Inglês. Em 2021, passou pelo Núcleo Especializado de Atendimento à Mulher (NEAM), da 4ª Coordenadoria de Polícia, em Santo Antônio de Jesus. Ela deixa um filho. Nas redes sociais, a PC publicou uma nota lamentando a morte da delegada.
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