As eleições de 2024 não foram muito satisfatórias para o Partido dos Trabalhadores (PT) em Salvador. O partido que apoiou o vice-governador Geraldo Jr. como candidato a prefeito, viu o mdbista ficar atrás da votação de Kleber Rosa (PSOL) que ficou em segundo lugar numa eleição que Bruno Reis foi eleito com muita folga.
A Câmara Municipal da capital baiana é composta por 43 cadeiras, e apenas uma delas vai ser ocupada por petista, ou seja, Marta Rodrigues que é irmã do governador Jerônimo Rodrigues, que vale ressaltar não pode atribuir os méritos ao governador, já que Marta foi eleita em 2020 pela terceira vez, antes do irmão ganhar o status que possui hoje em dia. Além dela o partido elegeu outros três ‘companheiros’.
Na avaliação da edil, em entrevista ao Bahia Notícias site parceiro do Calila, na manhã desta terça-feira (8), Marta indicou que neste ano as pessoas não fizeram questão de manifestar o voto. um dos motivos para o encolhimento do PT no legislativo soteropolitano foi a “indiferença” dos eleitores para o pleito de 2024.
“Salvador é uma cidade que a gente tem que entender cada vez mais. A eleição, eu andei nessa cidade toda, em 173 bairros, e percebi que as pessoas estavam indiferentes. A maioria não tinha manifestação, e no dia da eleição eu percebi. Em eleições anteriores as pessoas iam com uma ‘praguinha’ para manifestar o voto e nessa eleição eu fiquei observando as pessoas sem manifestar seu voto”, disse.
Carreira profissional
Formada em Letras pela UCSAL e especialista em Políticas Públicas pela UNICAMP, é vereadora pelo terceiro mandato na Câmara de Vereadores de Salvador. Foi reconhecida como única parlamentar no prêmio Mulher Notável de Salvador.
Vida pessoal
Assim como Jerônimo Rodrigues, Marta nasceu em Aiquara, na região da Chapada Diamantina da Bahia, e ingressou na política através de grêmios. No final da década de 1980, se filiou ao PT, foi presidenta do partido e esteve na direção nacional e estadual. Em Salvador, participou de grupos de mulheres e organizações comunitárias enquanto assessora e ex-chefe de gabinete do ex-deputado federal Nelson Pelegrino.
Política
Em 2008, se elegeu vereadora com 6.885 votos. Na eleição posterior, em 2012, perdeu com 5.048 votos. Em sua tentativa de retorno em 2016, logrou êxito com 6.646 votos. E na reeleição em 2020, foi a vereadora mais votada do PT na cidade com 7.271 votos.
Tendo sido a única eleita do PT, Marta quase dobrou a votação de 2020 neste último pleito obteve 13.840 votos ficando na 10ª colocação entre os 43 eleitos.
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