Seis deputados federais da Bahia usaram recursos da cota parlamentar para ações de propaganda com empresas que prestaram serviços para eles durante a campanha. No total, após a disputa eleitoral, eles gastaram R$ 204 mil com cinco corporações diferentes. No topo da lista está Marcio Marinho (PRB), que contratou serviços da Alugue Gráfica em dezembro, com valor de R$ 60 mil. Na campanha, ele pagou R$ 338 mil pelos serviços. Em segundo está Ronaldo Carletto (PP), que pagou R$ 80 mil pelos serviços da Terceira Via Gráfica e Editora na corrida eleitoral e R$ 40 mil entre outubro e novembro por divulgação do mandato, com recursos da Câmara. Arthur Maia (DEM) foi o que menos gastou: ele contratou serviços da Verbo Comunicação durante o período eleitoral (R$ 25 mil) e, em outubro, na Casa (R$ 10 mil).
Sem reeleição
Não reeleito, Antonio Imbassahy (PSDB) usou serviços da Impressão Bigraf
na campanha (R$ 37,3) e, em novembro, na Câmara (R$ 30 mil).
Dupla
Outros dois deputados contrataram uma mesma gráfica para ações na
campanha e no mandato. Luiz Caetano (PT), também não reeleito, gastou
com a empresa R$ 160,4 mil e R$ 34 mil, respectivamente. Mario
Negromonte Júnior (PP) contratou os serviços por R$ 663,5 mi e R$ 30
mil.
Pós-eleições
A bancada baiana na Câmara já gastou mais de R$ 1 milhão com propaganda
após as eleições. Dos 39 parlamentares do estado, 28 registraram
gastos com divulgação entre outubro e dezembro. Bebeto Galvão (PSB), com
R$ 91,2 mil, Roberto Britto (PP), R$ 90 mil e Félix Mendonça Jr. (PDT),
R$ 80 mil, foram os que mais gastaram.
Reta final
O processo de cassação do deputado federal Lucio Vieira Lima (MDB) por
quebra de decoro continua na pauta do Conselho de Ética da Câmara na
próxima quarta. Duas testemunhas de defesa já estão confirmadas e outras
nove ainda não garantiram presença. Entre elas está o senador Walter
Pinheiro (sem partido), que não foi na última convocação.
Estudo
Cerca de 66% dos municípios baianos participam de consórcios públicos.
No total, são 277 cidades em pelo menos um consórcio, número que coloca
o estado na sexta posição nacional. Minas Gerais lidera, com 837
municípios em consórcios. Agricultura e infraestrutura, com 12
localidades cada, são as áreas com maior número de consorciados. O
levantamento é da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
Olho neles
Chamou atenção o desconhecimento de parte da bancada governista na
Assembleia sobre o conteúdo da reforma administrativa do governador Rui
Costa (PT), aprovada na última quarta. Questionados após a votação,
não souberam responder sobre o teor das emendas e dois deles não sabiam
se a PEC do teto estava na pauta.
Fonte Correio