A área precisou ser isolada, e equipes da PM e Polícia Civil também foram acionadas. A princípio, não houve como fazer a identificação no local devido ao avançado estado de decomposição e a terra. Mas, ao chegar no Instituto Médico Legal (IML), o corpo foi limpo pelo peritos, e o pai pode realizar o reconhecimento por meio das tatuagens do filho.
Apesar da confirmação da família, o corpo ainda passará por alguns exames no IML. O corpo deve ser liberado ainda hoje para velório e sepultamento. Magno deixa dois filhos pequenos — uma menina de 8 anos e o menino de 4.
FAMÍLIA AGRADECE O APOIO
Bastante abalada, a dona de casa Vanusa Maria dos Santos Oliveira, de 57 anos, lamentou o ocorrido e agradeceu o apoio da população durante as buscas pelo filho.
INVESTIGAÇÃO
A Polícia Civil está trabalhando com várias linhas de investigação. Uma delas é que o jovem tenha sido sequestrado e levado a força para ser executado. Outra possibilidade é que Magno pode ter sido atraído para o local da execução. Todas as hipóteses ainda estão sendo levantadas pelos investigadores.
A pericia da Instituto Medico Legal irá determinar qual foi a causa da morte de Magno. Exames complementares também deve ser realizado para verificar o dia exato que o barbeiro foi morto. O laudo do IML deve ser concluído nos próximos dias.
O DESAPARECIMENTO
Recentemente, Magno se separou da companheira e resolveu voltar para a casa da mãe localizada na Avenida Elmo Cerejo de Farias, no Bairro Cia 2, em frente ao Codomino João Filgueiras.
No dia 19 de janeiro, Magno resolveu sair da residencia da mãe, alugou uma casa e mudou-se para o Loteamento São José, no bairro KM-30. Três dias depois — uma terça-feira, 22 de janeiro — o rapaz desapareceu de forma misteriosa. Desde então, os dias seguintes foram de angustia e tristeza para a mãe de Magno. Dona Vanuna foi aos comércios do bairro, conversou com moradores, visitou hospitais, IML, tudo para levantar informações que pudessem ser usadas para ajudar na busca pelo filho, contudo, não obteve nenhuma notícia. O telefone do jovem consta como desligado e as mensagens de WhatsApp não chegavam. A partir daí o caso passou a ser investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP).
Simões Filho Online