Os vereadores do município de João Dourado, no centro-norte da Bahia, têm uma tarefa atípica e importante: decidir quem será o prefeito a comandar a cidade até as eleições municipais em novembro. Isso porque o gestor eleito e seu vice estão mortos.
O prefeito Dr. Celso Loula (PT) morreu na última terça-feira (23), após uma arritmia cardíaca. O vice, Adriano Alves Nunes (PCdoB), morreu em 2017 após um acidente de trânsito.
Nesse caso, a presidente da Câmara Municipal, vereadora Rita de Cássia Amaral, assumiria, mas ela é candidata à reeleição. Caso assumisse, se tornaria inelegível. Ela é viúva do vice-prefeito morto em 2017.
“Quem assume nos últimos 6 meses não pode assumir nenhum cargo. Caso a vacância tivesse ocorrido nos dois primeiros anos, seria eleição direta. Como foi nos dois últimos, é indireta”, explica o advogado especialista em direito eleitoral Ademir Ismerim.
Fonte BNews