Uma baiana de acarajé de 49 anos morreu, na semana passada, após supostamente ter sido agredida pelo namorado, no bairro de Mussurunga, em Salvador. De acordo com a família da vítima, Eliene Galvão Costa foi atraída para a casa do suspeito, na segunda-feira (25), onde as agressões aconteceram durante um jantar. A mulher foi agredida com socos na cabeça e hospitalizada em uma unidade de saúde da capital baiana. Ela teve a morte cerebral confirmada quatro dias depois.
Em entrevista à TV Record Itapoan, no início da tarde desta segunda (1º), a família de Eliene disse que, no dia crime, ela estava na casa da mãe, no bairro de São Cristóvão, quando recebeu a ligação do suspeito, identificado como Daniel, um percussionista de um grupo de samba.
“Eu quero que a justiça seja feita. Quero que esse vagabundo pague. Ela passou a tarde comigo na segunda, antes de receber o telefonema dele chamando para ‘aprontar’ a comida. Ele ainda tratou ela com desaforo. Ela respondeu que estava indo, se arrumou e saiu. Lá [na casa do suspeito], ninguém sabe o que aconteceu. Estou sem saber o que fazer por causa da minha filha, perdi ela. Quero que tudo dê certo e que esse maldito seja preso”, desabafou Luzia, mãe da baiana de acarajé.
Após as agressões, o suspeito teria ligado para a família da vítima para avisar que ela havia sido levada até uma unidade de saúde depois de sofrer oito paradas cardiácas. Na unidade hospitalar, eles estranharam o fato de Eliene ter manchas roxas espalhadas pelo rosto.
A família da mulher afirma que sabia que a vítima tinha um relacionamento marcado por brigas e agressões. Ainda de acordo com parentes, o homem tem passagem pela polícia por ter agredido uma outra companheira. O corpo da baiana de acarajé, que deixou três filhos, foi sepultado no domingo (31). O suspeito não participou da cerimônia de despedida. O caso é investigado pela Polícia Civil.
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