Uma polêmica marcou o jogo entre Sergipe e Botafogo na noite desta quinta-feira (2), pela primeira fase da Copa do Brasil. O clube sergipano vencia o confronto por 1 a 0 e, portanto, se classificava para a próxima etapa do torneio.
No entanto, o que chamou a atenção foi a grande quantidade de minutos dados de acréscimo: 9. E foi justamente nos acréscimos, após os 54 do segundo tempo, que o zagueiro Adryelson, do Botafogo, marcou o gol de empate do clube carioca, classificando-o para a segunda fase, já que a regra prevê a vantagem do empate para o time visitante.
O gol foi marcado em uma sequência de três escanteios, sendo o último deles depois do minuto 54 - portanto, além dos acréscimos. O fato de o jogo não ter sido encerrado antes do terceiro escanteio causou revolta nos jogadores e na comissão do Sergipe.
Em meio à revolta, Ernan Sena, presidente do Gipão, agrediu o árbitro Braulio da Silva Machado após o término da partida. O mandatário deixou o campo com o rosto sangrando após também ter sido agredido por um dos auxiliares, que acertou seu rosto dele com a bandeira.
Ainda dentro de campo, outros dirigentes invadiram o campo e partiram para cima do treinador Luís Castro, sendo contidos por seguranças e membros da equipe do Botafogo. O técnico saía do gramado quando teve uma caneca arremessada em sua direção e começou a discutir com os dirigentes.
Depois do jogo, ainda no gramado, o goleiro Dida fez duras críticas ao árbitro da partida e à CBF. "CBF, você é uma vergonha. O que ele fez aqui hoje foi uma safadeza", afirmou ao canal Sportv.
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