A candidatura conjunta dos Estados Unidos, México e Canadá foi escolhida
nesta quarta-feira (13) pela Fifa para sediar a Copa do Mundo de 2026. A
escolha da sede da 23ª edição da Copa do Mundo foi anunciada pelo
presidente da Fifa, Gianni Infantino, no 68º Congresso da entidade, em
Moscou, na Rússia. Ao todo, 203 associações de futebol participaram da
votação, exceto a federação de Gana, que foi dissolvida por um escândalo
de corrupção.
A disputa para sediar o Mundial de 2026 estava entre Marrocos e a
candidatura tripla das nações da América do Norte, que teve o apoio do
presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e ganhou força para bater
os africanos.
Muitos já davam como certo que Canadá, Estados Unidos e México iriam
sediar a competição. A Fifa avaliou muito bem a candidatura tripla,
dando nota 402,8 (de 500). Enquanto Marrocos, que tentou pela 5ª vez
receber a Copa do Mundo, teve apenas 274,9.
De acordo com o projeto, o primeiro Mundial com 48 seleções teria 16
cidades sedes e 23 estádios. Todos eles já estão em funcionamento e
precisarão passar apenas por algumas reformas ou modernizações para
receberem a competição.
A promessa da candidatura para a Fifa é gerar uma receita de US$ 14
bilhões, e US$ 11 bilhões de lucro para a entidade que rege o futebol no
mundo.
Marrocos, por sua vez, iria realizar a competição em 12 cidades sedes
com 14 estádios, sendo que seis deles precisariam ser construídos do
zero.
O México receberá a Copa do Mundo pela terceira vez na história, após
1970 e 1986, já os Estados Unidos irão sediar o torneio pela segunda
vez, depois de 1994. O Canadá terá a primeira oportunidade de ter um
Mundial em seu território.
A Copa do Mundo de 2026 deve ter 48 países, passando a 80 jogos, 16 a
mais que o formato atual, com 32 seleções. A competição formaria 16
grupos com três equipes, sendo que as duas primeiras avançarão de fase
para os mata-matas.(ANSA).