Pai, mãe e três filhos morrem após queda de avião em Minas Gerais
Publicada em 04/11/18 às 18:24h
JORGEQUIXABEIRA
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Cinco pessoas da mesma família morreram após a queda de um avião de
pequeno porte nas proximidades de Patos de Minas, no Alto Paranaíba, na
manhã deste domingo (4). De acordo com o Corpo de Bombeiros, o piloto
da aeronave, Marcos Nogueira Chagas, 45 anos, e a mulher dele, Carla
Giannine Pereira Medina, 44 anos, eram médicos radiologistas em Brasília
e costumavam voar aos fins de semana. As outras vítimas da tragédia são
os três filhos do casal, de 7, 10 e 13 anos.
Os corpos ficaram presos aos destroços da aeronave e a Aeronáutica e
a perícia da Polícia Civil foram acionadas para comparecer ao local do
acidente. O avião particular, prefixo PR-ZMZ, caiu quando o piloto
tentava aterrissar no Aeroporto de Patos de Minas, que fica distante
quatro quilômetros da área urbana. A aeronave caiu numa fazenda perto ao
aeroporto, que não tem equipamentos de controle de voo, contando
somente com a pista de pouso.
O avião acidentado
decolou de Brasilia e fazia um vôo experimental. A queda da aeronave
aconteceu por volta das 11h. Segundo os registros da Aeronáutica, o
aviao pertence a Marcos Chagas e estava em situação regularizada, mas
ainda em condição "privada experimental". O médico também foi registrado
como operador da aeronave, fabricada em 2013.
Por
meio de nota, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes
Aeronáuticos (Cenipa) informou que ainda vai averiguar as causas da
queda do avião. Segundo o Cenipa, os primeiros trabalhos da apuração - a
chamada "Ação Inicial da ocorrência" - serão feitos por investigadores
do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes
Aeronáuticos (Seripa III).
O trabalho corresponde
à coleta de dados - "fotografar cenas, retirar partes da aeronave para
análise, reunir documentos e ouvir relatos de pessoas que possam ter
observado a sequência de eventos", informou a Aeronáutica. Ainda não foi
definido prazo para divulgação do resultado da investigação.
Hobby por voar
Advogado
de Marcos e amigo da família, Lucas Vianna contou que o médico tinha
habilitação para pilotar aeronave e aos fins de semana gostava de voar
com a família e os amigos. "Ele, inclusive, me convidou para ir uma vez,
mas nunca tinha surgido a oportunidade", contou.
Em
consulta ao site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião
aparece com a situação de aeronavegabilidade normal. O modelo RV-10 foi
fabricado pela Flyer Industria Aeronáutica LTDA e pesa 1.224 quilos.
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