Após matar médica, motorista finge ser ela no WhatsApp durante 2 meses para enganar família
Publicada em 30/01/19 às 20:37h
JORGEQUIXABEIRA
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A Polícia Civil do Distrito Federal
prendeu, nesta semana, um homem de 32 anos suspeito de matar a médica
Gabriela Cunha, de 44 anos. O crime ocorreu em 24 de outubro do ano
passado. Detido pela Divisão de Repressão a Sequestros, o homem, que era
motorista particular da vítima, confessou o crime. Chefe da
investigação, o delegado Leandro Ritt afirma que, por causa da vida
atribulada, Gabriela deu uma procuração de plenos poderes ao motorista –
permitindo que ele fizesse pagamentos e assinasse documentos no nome da
médica. A procuração foi desfeita por ela em outubro, mas o homem
guardou uma cópia autenticada do documento. Após o crime, o homem – que
não teve o nome divulgado – assumiu a posse do celular de Gabriela e
passou a se comunicar com a família da médica. As mensagens diziam que
ela “estava internada em uma clínica de repouso para tratar de problemas
pessoais, e retornaria no Natal”. Em 27 de dezembro, a família decidiu
registrar um boletim de ocorrência informando o desparecimento de
Gabriela. Os parentes da vítima começaram a perceber erros de português
nas mensagens enviadas e a desconfiar da situação, já que o retorno após
o Natal não tinha acontecido. O motorista foi preso na última
segunda-feira (28) e levou os agentes ao local onde estava a ossada da
médica.
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