A reportagem do jornal O Globo destaca que "as armas estavam incompletas e não tinham cano de direcionamento de tiro, parte do carregador e o mecanismo de disparo. O delegado Marcus Amim, da Desarme, que investiga Lessa e Alexandre por crimes de tráfico de armas e lavagem de dinheiro, vai solicitar à Justiça autorização para que os dois sejam levados até a especializada, localizada na Cidade da Polícia no Jacaré, para prestar depoimento sobre o caso."
O delegado Marcus Amin disse que: "pela quantidade do material apreendido, por se tratar de um mesmo modelo de fuzil ( M-16), não teria como ser vendido apenas para uma única organização criminosa. Trabalhamos com a hipótese de que haveria mais de um comprador. Os fuzis apreendidos, que estão sem o cano , tem valor estimado em torno de R$ 3,5 milhões. Se estivessem completos valeriam algo em torno de R$ 4 milhões. Isso tudo é muito dinheiro para um só comprador."
E acrescentou: "Ele (Lessa) assumiu que as armas eram dele e que o Alexandre não tinha nada com aquilo. Mas, nós não acreditamos nisso. Uma mesa de montagem de fuzil foi apreendida em um imóvel próximo ao do Alexandre. Nós estamos investigando os dois por tráfico de armas e lavagem de dinheiro."