Após os ataques realizados por vândalos bolsonaristas na noite desta segunda-feira (12), que tentavam invadir a sede da Polícia Federal, em Brasília, devido à prisão do Cacique Tserere, líder indígena apoiador de Bolsonaro, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, concedeu uma coletiva de imprensa para tratar do assunto.
Ao lado do futuro diretor da PF, Andrei Rodrigues, e do secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Júlio Danilo, Flávio Dino afirmou que os manifestantes presos por participarem dos atos de vandalismo serão responsabilizados.
"As medidas de responsabilização irão proseguir. Não há nenhuma hipótese de haver passos atrás na garantia da lei e da ordem pública em razão da violência. O Estado Democrático de Direito tem o dever de agir. Estamos tranquilos, porém com firmeza em um caminho de defesa da lei", afirmou.
O futuro comandante ainda afirmou que o presidente Lula (PT), hospedado em um hotel na capital federal, não esteve em risco devido aos ataques realizados no entorno e que seguiu para o local normalmente após ser diplomado. "Em nenhum momento. Ele está em plena segurança e assim seguirá até o pelo exercício de suas funções", enfatizou.
"Estamos trabalhando há algumas semanas em parceria com o governo do Distrito Federal e gostaria de agradecer ao governador Ibaneis [Rocha]. É claro que hoje ocorreram fatos novos, mas o mais importante é afirmar que esse trabalho conjunto é apto a garantir a segurança do presidente Lula e da capital do país. Se houve um planejamento [dos atos], isso será adequadamente apurado. Mas neste momento não há um diagnóstico, pois os fatos ocorreram há apenas algumas horas", completou.
Chefe da segurança de Lula durante a campanha eleitoral, Andrei Rodrigues ratificou a informação dada por Flávio Dino sobre a segurança do presidente eleito.
"A nossa operação segue íntegra, sempre sendo adaptada a cada evento e momento como foi previsto desde o início, e assim será até a sua cerimônia de posse e o pleno exercício da Presidência", declarou.
BNews