Nesta quarta-feira (12), por volta do meio-dia, um adolescente foi morto a tiros na Rua Barão de Cotegipe, no centro de Feira de Santana. Segundo informações apuradas pelo Acorda Cidade, a vítima foi atingida próximo de uma clínica médica.

Após ser baleado, Danillo Vinícius Figueredo Alves, 17 anos de idade, correu para dentro da unidade, onde acabou morrendo na recepção da clínica.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o delegado Fabrício Linard, que presidiu o levantamento cadavérico, informou que a vítima trabalhava em uma tabacaria, localizada na Rua Boticário Moncorvo, onde foi surpreendida pelo autor do crime.

“O que nós fomos informados, é que ele trabalhava neste estabelecimento, tinha 17 anos apenas, e um indivíduo surpreendeu o mesmo, atirando contra ele, fugiu aqui para essa rua aqui onde fica a clínica Otorrinos, onde ele terminou tombando no interior da clínica. Não consultamos ainda a vida pregressa do mesmo, só quando chegarmos na delegacia, mas no primeiro momento, a mãe dele estava psicologicamente sem nenhuma condição de prestar nenhum tipo de informação”, informou.

De acordo com o delegado, a arma utilizada no crime, foi uma pistola calibre 380. Ao Acorda Cidade, o delegado também chamou a atenção da violência que assola não somente a cidade de Feira de Santana.

“A arma foi uma pistola, provavelmente calibre 380, por conta de algumas cápsulas que foram recuperadas aqui no local pela perícia. Este é um mal, infelizmente, que assola a humanidade, é o mundo inteiro, não é só em Feira de Santana. Então o desprezo pela vida, pelo ser humano é de um tamanho que as pessoas não respeitam mais, nem o ser religioso, hoje em dia não é mais respeitado quando o assunto é tirar a vida de alguém”, declarou

Ainda segundo Fabrício Linard, não é possível apontar uma motivação para o crime.

“É precoce para saber ainda. Iniciamos a investigação pela identificação da vítima, para buscar uma motivação, mas através da motivação é que a gente sabe se foi um mando, envolvimento com droga, passional, seja qual for o motivo”, concluiu.

Em nota oficial, o Hospital Otorrinos lamentou ocorrido e garantiu que a unidade agiu com a prudência necessária na situação:

Acorda Cidade