Após o atentado que ocorreu na quarta-feira (13) em Brasília, o Supremo Tribunal Federal (STF) foi alvo de uma nova ameaça, enviada por e-mail à presidência, à ouvidoria e ao setor de tecnologia da instituição. A mensagem menciona o autor da explosão e afirma haver uma "luta contra o Supremo", prometendo que "não haverá descanso" até que o tribunal seja eliminado. A ameaça foi acompanhada de uma foto mostrando uma arma de fogo ao lado de dois livros religiosos.
Após as explosões, as autoridades localizaram um trailer suspeito na Praça dos Três Poderes, que foi rebocado para investigação. No interior do veículo, encontraram artefatos semelhantes aos usados no atentado e um telefone celular, que será periciado. Segundo o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, o trailer havia sido alugado alguns meses antes e estava selado, exigindo o uso de explosivos para ser aberto.
Francisco Wanderley, de 59 anos, foi identificado como o autor do ataque e morreu em uma das explosões ocorridas próximo ao prédio do STF. Em complemento às investigações, a Polícia Federal apreendeu materiais explosivos tanto na residência do suspeito quanto no trailer.
Metro 1