Um acidente deixou 38 mortos na madrugada deste sábado (21), na BR-116, em Lajinha, no município mineiro de Teófilo Otoni. Inicialmente, segundo informações repassadas ao Corpo de Bombeiros, o pneu do ônibus havia estourado e o motorista perdeu o controle da direção, batendo contra uma carreta. Um carro que vinha atrás também colidiu com o ônibus, que pegou fogo.
Já de acordo com a Polícia Rodoviária Federal, informações preliminares e vestígios no local demonstram que possivelmente um grande bloco de granito de soltou da carroceria da carreta e atingiu o ônibus que seguia na rodovia, em sentido contrário. Logo após o impacto da pedra com o ônibus ocorreu um grande incêndio. A polícia ainda investiga as circunstâncias do acidente.
O ônibus da empresa Entram partiu de São Paulo na sexta-feira (20) com destino a Vitória da Conquista, na Bahia. Alguns passageiros seguiriam viagem em outros transportes para as cidades de Poções, Jequié, Maracás, Iramaia e Itaeté. O ônibus também tinha paradas programadas em Santa Inês e Elísio Medrado, sendo este o destino final, onde 11 pessoas desembarcariam.
Treze pessoas foram resgatadas com vida e levadas para a UPA de Teófilo Otoni e dois hospitais da cidade.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a maioria das vítimas morreu por causa do incêndio no ônibus. O agente Fabiano Santana classificou o acidente como “uma tragédia sem precedentes para a região”. “Foram vítimas resgatadas para o hospital, pessoas que se queimaram tentando salvar outras vítimas, crianças pedindo ajuda para resgatar os pais”, relatou o policial.
De acordo com apuração do repórter Jerry Santos, da Inter TV, o trecho onde ocorreu o acidente tinha um radar que limitava a velocidade a 60 km/h, mas ele foi retirado recentemente por documentação vencida. Nos últimos dias, pelo menos três acidentes com vítimas fatais ocorreram em locais onde radares foram removidos. Segundo o DNIT, novos radares devem ser instalados em 2025.
Nas redes sociais, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, lamentou o acidente.
G1