O acusado foi identificado como Sérgio Murilo dos Santos, de 51 anos. De acordo com o relato de testemunhas, o policial entrou no prédio e começou a discutir com a Débora. Quando ela já tinha dado a conversa por encerrada saiu, mas Sérgio atirou contra o peito da vítima e depois se matou com um tiro na boca.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Laércio Rosseto, os dois tiveram um relacionamento mas estavam separados desde 2017. Ele afirma, também, que a vítima já tinha registrado duas ocorrências contra Sérgio.
Uma amiga da vítima, abalada, conta que o relacionamento dos dois não foi longo e que eles não moraram juntos. Assim que ela decidiu terminar o relacionamento, Sérgio não aceitou e, “em determinado dia, ele passou umas três horas com ela dentro de um carro, fazendo ameças, agredindo. Nesse dia ela fez a denúncia à Polícia”, relata.
A amiga conta que, desde então, ela tinha medida protetiva contra ele e eles não se relacionavam há algum tempo. A primeira denúncia foi feita em 2017. “Ela se mudou de Sobradinho, onde ele morava também, quando alugou o novo local, não colocou nada no nome dela, mudou de celular… Ele rastreou por onde ela trabalhava”, explica.
A PCDF já está no caso.
Confira na íntegra a nota de pesar divulgada pela Secretaria:
“NOTA DE PESAR
A Secretaria de Estado de Educação do DF lamenta profundamente a morte da servidora Débora Tereza Correia, da Subsecretaria de Gestão de Pessoas, assassinada na manhã desta segunda-feira (20), nas dependências da unidade da SEEDF da 511 Norte. Débora atuava na rede pública de ensino desde 2001. Neste momento de dor, a SEEDF se solidariza com a família, os amigos e os colegas da servidora. A pasta está à disposição para contribuir na investigação do caso.
Rafael Parente
Secretário de Educação do DF”