Conforme apurou a reportagem do SIMÕES FILHO ONLINE, por volta das 3 horas da madrugada, Jackson estava dormindo em sua casa, situada em uma localidade conhecida como Laboré, próximo ao Centro da cidade, quando foi surpreendido por vários homens fortemente armados.
De acordo com testemunhas que presenciaram o crime, pelo menos três atiradores teriam participado do assassinato e chegaram a casa da vítima em um veículo. Jackson foi obrigado a entrar dentro de um carro de dados não anotados. Ele foi levado para ser executado em uma área de mata na Estrada de Cotegipe, que fica nos fundos da empresa Vale.
O corpo da vítima foi encontrado por moradores da região de Cotegipe por volta das 7 horas, com as mãos amarradas e vários disparos de arma de fogo na região da cabeça e pescoço. Alguns disparos aparentam ter sido feitos com uma espingarda calibre 12.
O primeiro a chegar no local foi o irmão da vítima. Populares então chamaram a Polícia Militar para registrar a ocorrência e iniciar as diligências para prender os autores do crime.
Em nota, a assessoria de comunicação da 22ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) confirmou o caso e informou que uma viatura foi ao local e encontrou o jovem sem sinais vitais. “Se trata de um jovem de 20 anos, estatura média, cor parda, com disparos de arma de fogo concentrados na altura do pescoço”, diz a nota da PM.
Uma equipe do Departamento de Polícia Técnica (DPT) foi acionada para fazer o levantamento cadavérico. O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal Nina Rodrigues, nos Barris, em Salvador, e em seguida, será liberado para velório e sepultamento, que acontecerá no Cemitério São Miguel, localizado no Bairro Ponto Parada, em Simões Filho.
Agentes da 22ª Delegacia Territorial de Simões Filho investigam o crime. Ainda não informações sobre a autoria e motivação para a execução.
A polícia pede a ajuda da população para que façam denúncias anônimas pelo telefone: 71 3235-0000, lembrando que todas as informações repassadas serão verificadas sempre com o absoluto sigilo para preservar a integridade física do denunciante.