Um policial militar, identificado como Fabiano Junior Garcia, matou seis familiares na noite de quinta-feira (14). Entre as vítimas estão a sua esposa, de 28 anos; os três filhos, de 4, 9 e 12; a mãe, de 78; e o irmão, de 50. Além dos parentes, ele atirou e matou outras duas pessoas desconhecidas. Os crimes aconteceram nas cidades de Céu Azul e Toledo, ambas no interior do Paraná. Após a chacina, o homem tirou a própria vida.
De acordo com informações de sites locais, o agente policial saiu do batalhão onde trabalhava na cidade de Toledo, por volta das 19h. Nenhum colega de trabalho desconfiou do que ele seria capaz de fazer horas depois, já que, de acordo com a Polícia Civil do Paraná, o homem não tinha histórico de problemas psicológicos ou qualquer outra conduta suspeita no ambiente de trabalho.
O soldado pegou o carro na saída da unidade policial e foi até o município de Céu Azul, que fica a aproximadamente 60 quilômetros de Toledo. Lá, os seus dois filhos do atual casamento, um menino de 4 anos e uma menina de 9, passavam férias em uma chácara. Ao chegar no local, ele sacou a arma e disparou contra os pequenos.
Volta para casa
Em seguida ao duplo homicídio, ele dirigiu de volta a Toledo, em direção à casa onde estava a sua outra filha, de 12, fruto do primeiro casamento. Na residência também estavam a sua mãe e o irmão. Todos foram assassinados.
Não satisfeito, o policial foi até a sua casa. No caminho, atirou em dois desconhecidos que estavam na rua. Ao chegar no endereço dele, encontrou a esposa, a última pessoa a ser morta. Logo em seguida, ele retornou para o veículo e se suicidou.
Não há, até o momento, informações sobre a motivação dos crimes. Em nota, a Polícia Militar do Paraná lamentou a chacina. “A Polícia Militar está consternada e lamenta profundamente o ocorrido nas cidades de Toledo e Céu Azul. O policial militar que prestava serviços no 19º Batalhão em Toledo não tinha histórico que pudesse indicar problemas psicológicos e atuava como motorista do Coordenador do Policiamento da Unidade”, diz trecho do comunicado.
BNews