Nesta segunda-feira (6), por volta das 17h, foi assassinado, dentro do carro em que estava dirigindo, o barman Marcelo da Cruz, de 27 anos. Ele morava na Rua Sérgio de Carvalho, no bairro Parque Ipê, em Feira de Santana.
A vítima estava em um carro Celta preto, onde também estavam a esposa e três crianças.
Conforme informações da companheira de Marcelo, eles estavam chegando da escola das crianças e, ao estacionarem em casa para pegar o dinheiro para comprar pão, a esposa visualizou dois homens em um carro branco, que pararam em frente ao Celta e efetuaram os disparos.
O delegado Luiz Filgueiras, que estava no local, informou ao Acorda Cidade que a família morava em Salvador e estava há oito meses em Feira de Santana.
“A companheira me passou que era companheira dele há 11 anos e tinham quatro filhos. Eles moravam em Salvador e estavam em Feira há mais ou menos oito meses. Ela disse que era caixa de uma loja e, com a indenização ao sair dessa loja, comprou um veículo. E o rapaz trabalhava aqui fazendo bicos. Ela não sabe qual teria sido a motivação do crime, só disse que quatro homens estavam a bordo de um veículo na cor branca e que eles chegaram atirando”, disse o delegado.
As crianças estavam dentro do veículo no momento do assassinato.
“A companheira não lembra muita coisa, por conta do desespero das crianças, que estavam dentro do carro. Ela estava abrindo a porta para entrar no carro, quando foi surpreendida por esse veículo com quatro elementos, que dispararam contra o companheiro dela. Fizeram os disparos e foram embora e, segundo ela, eles estavam encapuzados”, descreveu.
Como a companheira chegou a Feira de Santana há pouco tempo, uma das linhas de raciocínio que a polícia seguirá, de início, é de que alguma situação possa ter ocorrido em Salvador.
“Como ela chegou a Feira tem pouco tempo, provavelmente isso pode estar relacionado com alguma situação ocorrida na cidade de Salvador e tenham vindo para cá com essa situação pendente. De início essa é uma das linhas de raciocínio que a gente irá tomar”, concluiu o delegado.
Acorda Cidade